Com cinco décadas de carreira, o Quinteto Violado é um dos grupos mais importantes da música pernambucana e brasileira. Formado por Marcelo Melo (voz e violão), Ciano Alves (flauta), Roberto Medeiros (voz e bateria), Dudu Alves (voz e teclado), Sandro Lins (baixo), o coletivo já se apresentou para plateias de todo o Brasil e de outros países, como Portugal, Alemanha, Suíça, França, Iugoslávia, Tchecoslováquia e Áustria. Ao longo da carreira, os artistas lançaram 56 álbuns e receberam diversos prêmios nacionais e internacionais. Também fez parcerias com grandes nomes da música do Brasil e do mundo.

Hidalberto Monteiro da Silva, conhecido como Palhaço Caramelo, tinha apenas 13 anos quando iniciou carreira circense e, desde então, dedicou sua vida à arte milenar. O artista passou por diversas companhias, como o Circo Garcia, Beto Carrero, Circo Hungaro, Alakasan. Múltiplo, atuou como palhaço, mestre de cena, malabarista, aramista, cospe-fogo e perna de pau, encantando várias gerações com seus números. Por volta de 1993, brilhou com um número em uma perna de pau de três metros, o que foi considerado à época como a maior do tipo em no Estado.

Odília Nunes é uma artista de múltiplos fazeres e saberes. Nascida em Tuparetama, no Sertão do Pajeú, ela é atriz, palhaça, brincante, dramaturga, diretora, cordelista e produtora cultural. Está à frente, desde 2015, do projeto No Meu Terreiro Tem Arte. A iniciativa foi um retorno às raízes: se aos 17 anos ela precisou deixar sua cidade para investir na arte por falta de oportunidades no local, já adulta resolveu que seria um vetor de transformação, ajudando, com outros artistas, a fomentar a cena artística do Pajeú. Recentemente, foi uma das vencedoras do 5º Prêmio Ariano Suassuna, com o texto “Valentim”.

Nascido em Goiana, Zona da Mata Norte de PE, José Ursicino da Silva começou a estudar música aos 8 anos e, aos 10, já integrava a Banda Saboeira. Nacional e internacionalmente conhecido como Maestro Duda, é uma das maiores referências do frevo e atua como regente, compositor, arranjador e instrumentista. Compositor de diversos frevos, choros e sambas gravados por Jamelão, músicas para Quinteto de Sopros e Quinteto de Metais, banda e orquestra, recebeu o prêmio de melhor arranjo de Música Popular Brasileira em 1980. Foi eleito Patrimônio Vivo de Pernambuco em 2010 e homenageado pelo Carnaval do Recife em 2011.

Formada em direito e mestranda em Indústrias Criativas pela Universidade Católica de PE, atua há mais de 25 anos no mercado de audiovisual (cinema e TV) e publicidade. Com a Luni, trabalhou na produção de projetos como os DVDs” O Rappa – Francisco Brennand” e “Marco Zero”, de Alceu Valença, além de diversos programas e séries para TV. Esteve à frente da realização e produção do Festival de Circo do Brasil de 2004 a 2012, tornando-se sócia-realizadora em 2010, quando assumiu a coordenação de produção do festival. Desde 2000, gerencia a carreira artística de Silvério Pessoa

Formada em licenciatura em educação artística pela UFPE, realizou trabalhos na área de produção cultural, audiovisual, TV, cinema, música, eventos, espetáculos e publicidade. Fundou em 1996 a Luni Produções em sociedade com o músico e diretor Lula Queiroga. É idealizadora, diretora, curadora e coordenadora-executiva do Festival de Circo do Brasil. Entre seus projetos estão ainda a produção executiva do Mini Festival Música e Interatividade para a Infância, e a articulação e produção nacional do projeto Circus Next Lab, em parceria com a La Granierie (França), La Tohu (Canadá), Circa (Dinamarca) e Subtopia (Suécia).

Chopelly Santos é técnica de enfermagem, coordenadora do Fórum LGBT de Pernambuco, coordenadora da Amotrans-PE, conselheira nacional do Direito da Mulher e artista, com participação no espetáculo “A Dona e o Boteco”, que estreia no 28º Janeiro de Grandes Espetáculos. A ativista nascida em Limoeiro (PE) se tornou a primeira mulher trans a receber o título de Cidadã do Recife, concedido pela Câmara Municipal da capital pernambucana.